Análise da partida: “Em primeiro lugar, o Benfica conseguiu uma vitória justa. A primeira parte foi bem equilibrada, com o Benfica a marcar primeiro, e a nossa reação foi positiva. No início, parecia que não estávamos a entrar mal, com uma situação de perigo criada pelo Galeno. A primeira parte foi equilibrada, com estatísticas muito semelhantes. No segundo tempo, tentámos ajustar alguns posicionamentos. Depois do 2-1, a nossa equipa não conseguiu encontrar o seu ritmo. O Benfica mostrou-se mais intenso. O 3-1 surgiu também com um toque de azar, e a equipa desorganizou-se em vários momentos. Precisamos de reavaliar muitas coisas, uma vez que hoje não conseguimos ser o FC Porto que pretendemos.”
Golos sofridos: “A responsabilidade é toda minha, não é de mais ninguém. Sou o principal responsável. As decisões que foram tomadas foram da minha responsabilidade. Tivemos alguns contratempos, o Pepê teve grandes dificuldades para jogar, o que justifica a sua não inclusão de início. Tivemos de ajustar a nossa estratégia para o jogo, mas isso não é uma justificação. A equipa mostrou-se muito apática e os quatro golos foram o resultado do que nunca fomos como equipa. A nossa competência em termos de organização e agressividade foi insuficiente, características que devem ser um forte traço do FC Porto.”
Há 70 anos que o FC Porto não sofria quatro golos do Benfica: “É sempre difícil, vamos sentir o peso durante um ou dois dias, mas vamos tentar focar no próximo treino. O campeonato ainda está no início, não estava tudo perfeito até agora e também não está tudo mal neste momento.”