O empresário – e presidente do Benfica – Luís Filipe Vieira é suspeito de ter beneficiado de um esquema fraudulento do BES, segundo notícia a revista “SÁBADO”.
Uma das empresas do presidente do Benfica, a Inland, estava incluída na Eurofin, uma empresa que, segundo o Ministério Público, serviu para “retirar ativos stressados” do balanço do banco e fazer reestruturações de dívidas de “clientes privilegiados.”
Em resposta àquela revista, Luís Filipe Vieira disse desconhecer as atividades da Eurofin, quando questionado sobre eventuais relações da Inland com aquela empresa do grupo BES.
A “Sábado” diz, no entanto, que o Novo Banco, que sucedeu ao BES, enviou para o processo, que investiga os problemas que levaram à extinção do banco, um DVD com um conjunto de informações relativa aos grupos Obriverca, Inland, Greenwood e também sobre o Sporting, Ongoing e Prebuild.
Questionado, o presidente do Benfica disse que nunca foi ouvido, como testemunha ou arguido, no processo-crime sobre o caso do BES, aberto há cinco anos e ainda em investigação.
Em finais de 2017, Luís Filipe Vieira e o Novo Banco concluíram um acordo para a reestruturação de parte da dívida das empresas que detém, que rondaria os 400 milhões de euros. Segundo notícias publicadas então, recorda a “Sábado”, parte dessa dívida foi incluída num fundo de restruturação gerido pela Capital Criativo, empresa de Nuno Gaioso, vice-presidente do Benfica, que tem entre os acionistas Tiago Vieira, filho do presidente do Benfica.