O FC Porto caiu na fase de grupos da Liga dos Campeões e, mais tarde, frente ao Lyon, na Liga Europa. Matheus Uribe admitiu, em entrevista ao jornal O Jogo, que a equipa podia e devia ter chegado mais longe nas provas europeias.
“Isso é algo que temos muito claro e falámos sobre isso no balneário. Sabíamos que podíamos ter dado muito mais nas provas europeias, tanto na Champions como na Liga Europa. Podíamos ter demonstrado tudo o que tem o FC Porto e chegado muito mais longe, mas o futebol é assim. Agora temos a desforra na próxima temporada na Champions. Conseguimos estes dois títulos [campeonato e Taça de Portugal] que são muito importantes e que eram objetivos muito grandes no início da temporada. Foi merecido por toda a superioridade que o FC Porto teve”, admitiu Uribe.
“Pessoalmente, isso é o que te deixa mais chateado e triste. Vês a final [da Liga Europa] e vês que podias estar ali, que tínhamos um grupo muito forte para estar nessa final ou pelo menos para chegar um pouco mais longe. Esta equipa tinha muita qualidade, muito talento e muito trabalho da equipa técnica. Podíamos e merecíamos estar na final. Digo merecíamos pelo talento e pelo trabalho, mas no campo tudo depende de nós. Em alguns jogos não fizemos o que tínhamos de fazer e por isso ficámos fora”, continuou.
Sobre qual foi o momento mais difícil: “Para mim foi ter ficado fora da Liga dos Campeões. Naquele grupo muito difícil merecíamos ter passado aos oitavos. Perdemos um jogo que, para mim, foi injusto, com o Atlético de Madrid, no Dragão. O jogo mudou para nós em dois minutos e culpa nossa, totalmente, porque os jogadores têm de ser responsáveis. A equipa técnica fez tudo o que estava nas suas mãos e nós, jogadores, temos de ser responsáveis e assumir isso. Foi um golpe duro”.