Os dirigentes da SAD do F. C. Porto passarão a receber, no total, 486 mil euros. André Villas-Boas não receberá qualquer remuneração.
Conforme a informação divulgada pelo Portal da Transparência, apresentada esta terça-feira pelo F. C. Porto, a nova administração da SAD azul e branca terá um salário fixo anual total de 486,5 mil euros durante o mandato de 2024-2027, o que representa cerca de um quarto do que a anterior, chefiada por Pinto da Costa, auferia, que era de dois milhões de euros por ano. Assim, a redução é de 75%.
Entre os novos dirigentes, José Pedro Pereira da Costa, que é o administrador financeiro e um dos membros da comissão executiva, será o que receberá o maior salário, fixado em 350 mil euros por ano (incluindo o subsídio de alojamento). Carlos Gomes da Silva, vice-presidente, terá um salário anual de 80 500 euros, enquanto Ana Tavares Lehmann e Maria do Rosário Alves Moreira, que são administradoras não executivas, receberão 28 mil euros por ano.
Relativamente a valores mensais, José Pedro Pereira da Costa receberá 22 mil euros (em 14 meses), mas, por ter residência permanente fora da área da Sociedade (residia em Lisboa antes das eleições de abril), será atribuído a ele um “subsídio a título de despesas de alojamento no valor de 3500 euros mensais, pagos 12 vezes por ano”.
É importante lembrar que André Villas-Boas não terá qualquer remuneração, uma vez que já tinha comunicado que renunciava a esta.
Em comparação, na época 2022/23, Pinto da Costa e os demais administradores executivos auferiram um total de 2,023 milhões de euros. O novo organograma de Villas-Boas diminuiu o tamanho do conselho de administração, repartindo responsabilidades por outras áreas da estrutura.
Os membros do Conselho de Administração já renunciaram às remunerações variáveis, que na época 2022/23 totalizaram 1,6 milhões de euros.