Sérgio Conceição admitiu alterações na equipa inicial para o jogo da Taça da Liga frente ao Santa Clara, mas recusou a ideia de fazer “poupanças”.
“Não damos minutos aos menos utilizados. Os jogadores têm de conquistar esses minutos. Temos de ver o plano estratégico, o plano físico dos jogadores e o fator emocional e depois avaliamos quem está em melhores condições. Se todos trabalham bem, todos têm possibilidade de jogar. Não gosto de fazer a tal gestão. Dá ideia que tiramos importância ao jogo. A Taça da Liga tem crescimento ao longo dos anos e queremos muito chegar à final-four. Vamos entrar com a melhor equipa para conquistar os três pontos. Se perdermos, estamos fora. É um jogo decisivo”, referiu.
De seguida, o técnico do FC Porto deu um exemplo que ilustr a “motivação diária” e a competitividade que existe na equipa.
“Esta é a 15.ª edição da Taça da Liga. Não me parece que seja o parente pobre. Vejo a competitividade quando se chega à final-four, todas as equipas têm muita vontande de ganhar e usam os jogadores mais utilizados. Está em jogo um título. A motivação tem de ser diária. Dou-lhe um exemplo: hoje fizemos velocidade de reação no qual fizemos competição entre dois grupos. Nem imagina o que eles fazem para ganhar num treino. Custava cinco eurinhos a cada um que perdesse. Por isso, queremos muito ganhar e criamos esse espírito. Entrar num jogo, representando o FC Porto, em qualquer competição que seja, será sempre para dar o máximo e tentar vencê-la”, disse.