Quando em 2019 os dragões investiram 11,08 milhões de euros (mais encargos adicionais) para adquirir 85 por cento do passe de Matheus Uribe, muitos julgaram o montante alto de mais, tendo em conta a idade do centrocampista. Já tinha 28 anos quando aterrou na Invicta, um jogador feito, completo, abnegado, equilibrador, recuperador e pressionante, qualidades já vistas na equipa mexicana e selecção colombiana.
Uribe demonstrou logo ser um reforço bem planeado, cirúrgico, de integração imediata, herdando, logo na primeira temporada, a pesada camisola de Herrera, que fora transferido para o Atlético Madrid a custo zero. Presentemente, a sua qualidade e robustez no miolo é cada vez mais acentuada, mesmo na saída para o ataque, a circular, a transportar e a rematar (armas já identificadas antes da contratação, mas que denotaram algumas timidez, sobretudo na primeira época).
O internacional colombiano tem 30 anos e entrará, na próxima temporada, no último ano de contrato com os dragões. A sua relevância é valorizadíssima dentro e fora do balneário (foi capitão de equipa na recente partida diante da B-SAD (suprindo as ausências de Pepe, Otávio e Marcano, bem com as saídas de Sérgio Oliveira e Corona). Segundo o jornal “A Bola”, a renovação está no horizonte dos responsáveis azuis e brancos.
