Na sua coluna na revista “Dragões”, o presidente do F. C. Porto reiterou o pedido de união dentro do clube, uma mensagem que já havia transmitido no discurso de abertura da gala “Dragões de Ouro”, que teve lugar na passada terça-feira, no contexto de elogios à forma como decorreu a recente Assembleia Geral do clube.
“Com uma grande emoção, realizei a minha primeira intervenção na Assembleia na presença dos sócios, como presidente do clube. Uma intervenção que foi feita com a consciência e a responsabilidade de que, com as minhas palavras, se iniciasse um novo ciclo diretivo, após um consulado memorável de Jorge Nuno Pinto da Costa, a quem desejamos uma plena recuperação de saúde”, escreveu André Villas-Boas.
“Esta foi uma Assembleia Geral que provou que a unidade e a vitória são as palavras que mais sentido fazem para que possamos ser cada vez mais fortes. Palavras que têm rostos por trás, portistas que, diariamente, ano após ano, se entregam ao amor que sentimos pelo F. C. Porto, exemplos de dedicação que merecem ser destacados para que, através deles, possamos encontrar mais forças para continuar a superar-nos”, acrescentou, abordando também os desafios financeiros que o clube enfrenta.
“Num período de dificuldades, devido à fragilidade da nossa situação financeira […], José Pereira da Costa e João Borges, vice-presidentes da SAD e do clube, respetivamente, que são responsáveis pela área financeira, apresentaram de forma muito pormenorizada e foram cruciais para que se compreendesse os caminhos que estamos a traçar para inverter este ciclo e permitir que o F. C. Porto recupere a sua capacidade de investimento e promova um desenvolvimento sustentável no novo ciclo que agora iniciamos”, referiu, reiterando o “compromisso com a transparência” que havia assumido na Assembleia Geral: “Os sócios continuarão a ser devidamente informados sobre tudo o que se passa na vida do F. C. Porto”.
Relativamente à gala dos “Dragões de Ouro”, que definiu como a “celebração da imortalidade do orgulho azul e branco”, Villas-Boas fez uma menção especial a Pavão e a Artur Jorge, que foram distinguidos a título póstumo como Recordação do Ano e Dragão de Honra. “Todos, merecendo a mais alta homenagem, têm os seus nomes imortalizados na nossa história. E, acima de tudo, deixam-nos os seus exemplos, que, mesmo os de alguns que já não estão entre nós, como Pavão que partiu de azul e branco vestido, ou Artur Jorge que nos provou que tudo é possível quando se luta para realizar sonhos, continuam e continuarão a viver. Sempre e para sempre”, concluiu.