Os serviços do FC Porto já analisaram todas as assinaturas entregues pelas candidaturas proponentes às próximas eleições (só faltava Nuno Lobo, que teve de aguardar pelo fim do estado de emergência), bem como as listas apresentadas até ao momento.
Todas cumprem os requisitos estatutários e Matos Fernandes, presidente da AG, já enviou o respetivo despacho sobre a regularidade das mesmas. O próximo sufrágio contará então com três candidaturas aos órgãos sociais do clube e quatro ao Conselho Superior. Pinto da Costa, José Fernando Rio e Nuno Lobo são os candidatos a presidentes e verão sábado (18 horas) sorteadas as letras (A, B e C) com que as respetivas listas se apresentarão a eleições. A lista “Por um porto insubmisso, eclético e triunfante”, que se apresenta apenas ao Conselho Superior, ficará com a letra D.
Matos Fernandes, juiz jubilado e presidente da Assembleia Geral do FC Porto, confirmou a O JOGO a validação, mas recordou que esta é uma “admissão condicionada”, pois todos os candidatos têm de completar as respetivas listas até 10 dias antes das eleições. Até segunda-feira passada, último dia para a apresentação de candidaturas, só era obrigatório apresentar o candidato a cada um dos três órgãos sociais. Em relação ao CS nem isso, porque os estatutos preveem que até 10 dias antes possa aparecer uma nova candidatura, o que não é plausível. Já agora, a lista ao Conselho Superior de Pinto da Costa, bem como a do Movimento “Por um porto insubmisso, eclético e triunfante” foram admitidas sem condições, por delas já constarem 27 membros efetivos e 10 suplentes.
Quanto a data para eleições, Matos Fernandes prefere não se comprometer. Sabe, contudo, que serão após 1 de junho, de acordo com a fase 3 de desconfinamento social. “A ideia é que as eleições aconteçam tão depressa quanto possível, sabendo que a vida humana está em primeiro lugar. Isso será sempre levado em linha de conta, tanto mais que com três listas é provável uma grande afluência a um espaço fechado”, explicou. Se tudo correr bem em matéria de saúde pública, o sufrágio faz-se mesmo em junho (13, 20 ou 27) e os sócios terão de levar máscara e cumprir outras normas de segurança para poderem exercer o seu direito de voto. Recorde-se que as eleições deveriam ter sido a 18 de abril, mas o estado de emergência associado à pandemia Covid-19 obrigou ao adiamento.