FC Porto

Tiago Djaló: “Estou pronto para o desafio de herdar a camisola 3 de Pepe”

Tiago Djaló deu uma entrevista ao Porto Canal nesta quarta-feira, onde revelou estar preparado para utilizar a camisola número ‘3’, anteriormente pertencente a Pepe, o ex-capitão da equipa dos azuis e brancos, que recentemente se afastou do futebol profissional.

“Estou preparado para este desafio, mesmo sabendo que, devido ao número 3 e ao facto de ser de um ex-jogador que teve uma carreira de sucesso, isso possa, entre aspas, ter um certo peso”, disse o defesa português.

O internacional português, que se encontra emprestado pela Juventus, acrescentou que ele e Pepe são jogadores distintos, e minimizou a importância do peso da camisola de um atleta com quem teve algumas experiências na seleção nacional de Portugal.

“Estou ciente das minhas capacidades, e por isso não considero que isso seja um problema. Pepe e eu jogamos de forma completamente diferente, mas estou determinado a ajudar a equipa. Para mim, o número não tem grande importância; estamos a discutir isso porque se trata do número de um grande jogador, que respeito bastante e que é uma referência. Aliás, já partilhamos uma boa experiência na seleção, onde também aprendi muito com ele”, salientou Djaló.

Relativamente à nova época, o defesa expressou a intenção de ajudar os azuis e brancos a conquistar títulos, afirmando que um clube como o FC Porto não pode aspirar a menos.

“Todos os grandes clubes querem vencer títulos, e o FC Porto deve ter essa ambição, pois jogar para perder não faz sentido, e o meu objetivo é ser mais um a contribuir”, concluiu.

Reconhecendo que a última temporada na Juventus “não correu da melhor forma, por várias razões”, o defesa de 24 anos, mesmo assim, garante que “a experiência” adquirida na vecchia signora e no Lille “pode ser valiosa” no Dragão. E justifica: “O FC Porto tem um estilo de jogo que me agrada bastante, com posse de bola e os centrais envolvidos no ataque. É algo que valorizo muito. Aliás, isso é um dos meus pontos fortes e espero que este ano possa ter muitas alegrias e ajudar a equipa a conquistar muitos títulos. É um grande objetivo.”

Djaló antecipa, assim, uma adaptação perfeita e, nesse sentido, espera ter uma boa comunicação com os colegas. “Vou tentar ajudar os meus colegas e partilhar algumas informações que possam ser relevantes para que eu também consiga utilizar as minhas qualidades. A rapidez é fundamental para que a equipa possa pressionar mais alto. E a minha à-vontade com a bola pode ajudar a equipa a criar muitas jogadas positivas”, acrescentou também, em declarações à comunicação do FC Porto.

Por essa razão, acredita que chegou ao FC Porto no momento adequado, ou seja, numa fase em que os campeonatos estavam parados. “Todos os treinadores têm uma forma diferente de jogar e, se o campeonato não tivesse parado, penso que teria sido um pouco mais complicado, pois os treinos seriam dinâmicos, teríamos jogos de três em três dias e as coisas poderiam não correr da melhor forma. O tempo seria escasso”, observou Tiago Djaló, acrescentando: “Neste momento, estou a tentar integrar-me no grupo, a compreender o que o treinador deseja, e, felizmente, estou a adaptar-me muito rapidamente, o que é bastante importante.”

Reconhecendo que o futebol italiano “é mais tático” e que no francês “as equipas jogam de forma mais intensa e a competição é também mais elevada”, o defesa-central sente-se “preparado para o desafio” do futebol português e não contempla outra possibilidade que não seja a de lutar por troféus. “Quero ajudar o FC Porto a conquistar muitos títulos, com bastante energia. Temos um grupo de qualidade, e isso pode facilitar. Estou feliz, a cidade é fantástica e estou a disfrutar dos meus primeiros dias. Todos os grandes clubes querem vencer títulos e o FC Porto deve ter essa ambição, pois jogar para perder não é uma opção. O meu objetivo é ser mais um a ajudar. Estou ansioso para ver como a época se desenrola”, finalizou.