Futebol

Supertaça já mora no Museu do FC Porto

A 21.ª Supertaça da história do FC Porto, conquistada no sábado frente ao Desportivo das Aves (3-1), já está no Museu FC Porto. A taça foi colocada pelo capitão Héctor Herrera no centro da Constelação do Dragão, ao lado do troféu de Campeão Nacional 2017/18.

A cerimónia contou com a presença do plantel, equipas técnica e médica e restante estrutura do futebol profissional, assim como Jorge Nuno Pinto da Costa e de membros da direção. Os adeptos presentes no Museu tiveram a oportunidade de assistir à cerimónia.

“É a 21.ª Supertaça que conquistámos, mais que as conquistadas pelos outros clubes todos juntos, e é um motivo de grande satisfação. Foi um bom arranque de época, frente a um adversário valioso, porque o Desportivo das Aves não chegou à Supertaça por acaso, mas sim porque venceu a Taça de Portugal frente ao Sporting, com todo o mérito. Foi uma vitória que nos encheu a todos de alegria”, começou por dizer Pinto da Costa.

O presidente do FC Porto fez questão de salientar a aposta em dois jovens oriundos da formação do clube portista. “Esta conquista teve um significado especial porque representou o lançamento de dois jovens: o Diogo Leite​ fez o primeiro jogo oficial pelo FC Porto, logo conquistando um troféu; o André Pereira a mesma coisa, fez dos primeiros jogos e o também conquistou o troféu. Espero que seja o primeiro de muitos para eles e para todo o grupo. Quero realçar também que os mais veteranos tiveram uma importância decisiva. O Iker Casillas e o Maxi Pereira deram contributos importantíssimos para esta vitória, o que vem demonstrar que o bilhete de identidade não conta. O que conta é a idade mental e sobretudo a identificação com o espírito do Dragão. Quando se conjuga a juventude com a experiência e todos com o mesmo espírito, com a mesma vontade, o resultado só pode ser este: mais uma taça para o Museu.”

A equipa orientada por Sérgio Conceição teve de superar várias adversidades para chegar ao triunfo. Nada de novo no FC Porto: “A equipa, como disse o Herrera no final do jogo, já está habituada a certos acontecimentos e a reagir a eles. Mais uma vez reagiu, embora o Desportivo das Aves tenha dificultado imenso, pelo valor que demonstrou. Toda a gente reconheceu, inclusive os nossos adversários, que a nossa vitória foi justíssima. É sempre com o espírito de vencer que entramos em campo. Nem sempre é possível, mas estou convencido que até ao final da época iremos voltar mais vezes ao Museu.”

“Estamos aqui à frente do espaço onde estão os troféus nacionais, onde se encontram as 20 Supertaças conquistadas – porque esta ainda não está lá -, os títulos nacionais, as Taças de Portugal, e onde há uma palavra que prevalece com toda a propriedade: somos o único pentacampeão. Esta taça é mais uma, mas a última que chega é sempre tão importante como aquelas que já cá estão”, concluiu Jorge Nuno Pinto da Costa.

Héctor Herrera foi o porta-voz da equipa e comentou o lance em que ficou a sangrar no relvado do Estádio Municipal de Aveiro, após carga de Jorge Fellipe, não sancionada pela equipa de arbitragem: “Se continuar a vencer títulos, se tiver de fazer uma ferida a cada taça que conquistarmos, por mim tudo bem, não me interessa. Penso que sempre demonstrei isso, sempre dei tudo. Jogar no FC Porto não é apenas jogar, é estares acostumado a ganhar, a não querer perder, foi isso que aprendi aqui.”

“Somos uma verdadeira família, a equipa está muito unida, muito concentrada. Há jogadores jovens, outros mais experientes, mas dentro de campo a mentalidade é a mesma, sempre posta nos nossos objetivos. Temos de desfrutar das vitórias, dos momentos importantes, mas depois virar a página e pensar no que vem aí e o que vem aí é o campeonato. Esta união, alegria que existe, a união entre o grupo, os adeptos, é impressionante. Se continuarmos a ser uma família, como demonstrámos no ano passado, será mais fácil ganhar. Temos de continuar a trabalhar a cem por cento para estar aqui mais vezes”, rematou o internacional mexicano.