Em declarações no episódio especial da série “Ironias do Destino”, Pinto da Costa revelou o desgosto que foi ver o Estádio das Antas ser demolido e da construção do Estádio do Dragão.
“Quando quis fazer o rebaixamento do Estádio das Antas, nem faz ideia do que foi, só não me internaram porque não puderam. O meu presidente do Conselho Fiscal demitiu-se porque achava que era uma loucura, que o estádio ia abaixo e íamos todos presos. Mas encontrei gente que acreditou no que sonhava e fez-se essa obra, bem como o Dragão”, disse, antes de falar da construção da agora casa do FC Porto.
“Estava previsto, inicialmente, ser uma coisa muito mais pequena, mas sonhámos, aproveitámos o Euro 2004 e sonhei que o estádio tinha de ser isto”, revelou.
“Não tenho obra, os presidentes são presidentes no tempo de uma obra, mas não é a minha obra, é do FC Porto e de todos os que lutaram nela e por ela, desde o arquiteto Manuel Salgado. Quando comecei, tinha uma preocupação terrível, que às vezes acontece e aconteceu noutros estádios, era que durante as obras nunca falecesse ninguém, porque às vezes há acidentes e que não queria nunca que ficasse a história manchada por isso. Encontrei as pessoas certas para isto”, admitiu.