As lesões, a importância do Clássico de amanhã e apenas um pensamento: vitória. Três temas que fizeram parte da antevisão de Sérgio Conceição ao jogo frente ao Benfica.
“Ter muitas opções ou as más dores de cabeça, que acho que nenhum treinador quer… Isso vamos vivendo e o meu discurso nunca mudou, tenho confiança total mesmo nos jogadores que sobem da equipa B, num sentido positivo de serem opções na equipa principal. Se aqui ou acolá me quiser referir à beleza do jogo, eu quero é ganhar, utilizando quem tenho à disposição. Na época passada, praticámos um futebol fantástico com outros jogadores numa dinâmica diferente, mas lá está é a história do bombo e do violino. Numas terras gostas de uma coisa e noutras de outra”, começou por dizer, antes de responder se o jogo de amanhã frente ao Benfica é decisivo.
“Os nossos jogos são todos decisivos e ganham essa força a partir do momento em que ficam a faltar sete jogos depois deste. Se não ganharmos o jogo a seguir ao da Luz, ficará difícil na mesma. Podemos sair da Luz com menos 13 pontos, a sete do Benfica ou com a mesma diferença de hoje. O nosso foco é ganhar os três pontos”, garantiu o técnico portista.
“É um jogo importante, é um clássico onde se defrontam as duas equipas com mais títulos nos últimos anos. A nível emocional, nós preparamos os jogos da mesma forma. Obviamente que o ambiente de um jogo desta dimensão é outro e os jogadores sentem isso. Mas quando um árbitro apita, nós esquecemos tudo o que está à nossa volta. Gostaria que todos jogassem de tampões nos ouvidos para se focarem nas tarefas do jogo, mas o que eu passo à equipa é que o meu estado de espírito é sempre igual, jogue contra o Benfica ou não. É verdade, estamos a uma distância para o rival que não estamos habituados e sabemos o jogo que nos espera, mas não temos o cenário de não ganhar o jogo na nossa mente. Depois temos de ganhar, mas na preparação só há uma palavra: vitória. E não foi uma referência à águia”, finalizou.