Não fomos além de um empate a zero em Setúbal. Não fizemos um mau jogo, mas a falta de eficácia saiu-nos cara. Isto para além de mais um erro escandaloso em nosso desfavor, precisamente como ilustra a imagem acima. Isto precisamente antes do embate com o Benfica, que os deixa muito tranquilos na deslocação ao Dragão na próxima semana. Quando é que a pouca vergonha das arbitragens vai acabar? Porque é que continuamos calados?
Fica em baixo a crónica ao jogo do site do Futebol Clube do Porto. Sempre muito soft, como é hábito…
“O FC Porto não foi além de um nulo, este sábado, no terreno do Vitória de Setúbal, em encontro da nona jornada da Liga NOS. O 0-0 impede os Dragões de conquistar a quinta vitória consecutiva e atrasa-os na luta pelo título: continuam a ser segundos, mas agora com cinco pontos de atraso em relação ao primeiro, o Benfica (precisamente o adversário na próxima ronda, domingo, às 18h00). O encontro foi claramente dominado pelos portistas, que tiveram várias oportunidades de golo (e um lance não assinalado de grande penalidade sobre Otávio, aos 84 minutos), mas não conseguiram o golo capaz de garantir o 18.º triunfo consecutivo no Estádio do Bonfim. Casillas foi pouco mais do que um espetador.
Com Otávio no onze por troca com Corona, tendo o jogo frente ao Arouca como comparação, o FC Porto entrou dominador, como se esperava. Porém, escassearam os lances de perigo nos primeiros minutos e o jogo foi muito disputado a meio-campo. Progressivamente, os Dragões foram forçando a equipa da casa a recuar e houve duas boas oportunidades, aos 25 e 29 minutos. Na primeira, Jota conduziu um contra-ataque, após canto a favor do Vitória, e serviu Óliver, que rematou contra as pernas de Bruno Varela; na segunda, Alex Telles cruzou para a cabeça de Jota, mas o remate saiu ao lado. Herrera também testou a pontaria, mas sem sucesso. Para pasmo geral, não houve nem um minuto de desconto antes do intervalo.
Os últimos 25 minutos da primeira parte já tinham sido de sufoco para os sadinos e a toada prolongou-se no segundo tempo, com três boas oportunidades nos primeiros dez minutos: André Silva e Jota remataram ao lado, aos 48 e 49, e, aos 54, Bruno Varela impediu de novo o golo com uma defesa por instinto a um cabeceamento de Jota, após grande trabalho de Otávio na esquerda. A verdade é que o nulo não desatava e Nuno Espírito Santo lançou Corona para o lugar de Herrera, desviando Otávio para uma posição mais central e aumentando o potencial criativo do meio-campo azul e branco.
Porém, a equipa da casa foi ganhando confiança e encontrou mais espaços no meio-campo portista para respirar e até rematar, mesmo sem criar complicações a Casillas. Nuno apercebeu-se das dificuldades e fez entrar um homem fresco para o ataque (Brahimi) e outro (Rúben Neves) para voltar a dominar a meio-campo. Foi isso que sucedeu até final, mas sem resultados práticos, a não ser a falta não assinalada de Vasco Fernandes sobre Otávio, na grande área setubalense. Há que pensar agora na Liga dos Campeões, que regressa com a receção ao Club Brugge, esta quarta-feira, às 19h45.”