Clayton jogou no FC Porto entre 1999 e 2003. Em declarações à agência ”Lusa”, elogiou o trabalho de Sérgio Conceição à frente do clube.
“[O Clássico] Vai ser muito disputado, mas acredito que o FC Porto é favorito [ao título] e não deve ter medo de admitir isso, sabendo que não é fácil e os rivais são poderosos. Gosto muito do Rúben Amorim. O Sporting meteu muito dinheiro na sua contratação e na altura foi uma coisa esquisita, mas sagrou-se campeão e tem feito um ótimo trabalho com os jovens. O Benfica está motivado e quase na fase principal da Liga dos Campeões. Já a força que o Sporting de Braga tem revelado também é boa para o campeonato”, enquadrou Clayton.
“Tenho reparado em variações táticas e nas mudanças de atletas, mas há que enaltecer sempre essa mística do FC Porto e, principalmente, o treinador, que tem um dedo muito importante. Quando o Luis Díaz saiu para o Liverpool, disse que não ia fazer tanta falta, pois havia nomes à altura para entrar e ajudar. O Sérgio Conceição não teve o mínimo medo quando saíram outros jogadores depois nem fez disso uma grande novela”, notou.
Falando de um técnico que “tem feito um bem enorme num momento delicado do clube”, Clayton vislumbra uma personalidade “cada vez mais firme, forte, frontal e empenhada” perante “desafios maiores”, como um inédito bicampeonato pelos dragões, apesar das recentes saídas de Marchesín, Mbemba, Fábio Vieira, Francisco Conceição ou Vitinha.