Treinador dos Dragões fez a antevisão ao jogo de amanhã frente ao B SAD no Estádio do Jamor a contar para a 17ª jornada da Liga NOS, onde analisou o calendário apertado dos campeões nacionais neste mês de fevereiro, que terá implicações na gestão da equipa já amanhã contra o B SAD, e ainda a performance do FC Porto na primeira volta do campeonato.
SC:
Organização defensiva do adversário: “Cada jogo tem a sua estratégia, olhando agora muito para o que temos de fazer para desmontar a organização defensiva do adversário. É verdade que o Belenenses é uma equipa que defende bem e que se fecha bem, mas não deixa de fazer golos. Estou-me a lembrar de dois jogos mais mediáticos que eles tiveram, um contra o Sporting, em que estiveram muito próximo de ganhar pontos e outro contra o Braga onde ganhou o jogo. Desse bom processo defensivo que têm também são capazes de de ser perigosos. São uma equipa que explora com alguma facilidade a profundidade, ataca muito bem o espaço das costas da linha defensiva de adversários até pelas características do seus jogadores. Exatamente por isso até dá o controlo do jogo ao adversário para poder explorar esse momento do jogo.”
SC:
Análise da primeira volta: “O final do ano passado desportivo, mas também o ano civil, e o início deste têm sido completamente atípicos. Não temos tipo público nos estádios. A calendarização é diferente e acumula-se pelo tempo que o futebol esteve parado. Os jogadores tiveram praticamente duas semanas e meia de férias só e começámos logo novamente a competir. Tudo é diferente. Esta situação da pandemia veio influenciar aquilo que foi o 11 da minha equipa, a convocatória, a estratégia definida para o jogo. Houve jogos em que um dia antes, estava tudo planeado e tivemos de mudar, porque havia infetados. Foi difícil, houve algumas mudanças. Começámos não muito bem, é verdade, de forma não muito consistente, mas acho que, com o tempo, entrámos nos eixos. Essa foi a grande dificuldade.”
SC:
Sem desculpas: “Sem me querer desculpar com isso, nós tínhamos todas as condições para ir ganhar a Paços e ao Marítimo. Estamos a falar de seis pontos que nos dariam o primeiro lugar. Aconteceu o que aconteceu. Serviu de aprendizagem na adaptação de alguns jogadores que chegaram e e perceberam a dimensão do FC Porto. O Taremi não era um titular indiscutível, o Evanilson teve o seu tempo de adaptação e cada vez está melhor… Há muitos jogadores que têm qualidade, mas se não souberem o contexto onde estão inseridos, com exigência máxima diária, este estado de espírito não é fácil também de incutir e que eles interiorizem isso. Tem corrido muito bem, tenho um plantel completamente adaptado.”