Sérgio Conceição abordou os maus resultados da sua equipa e a contestação de alguns adeptos, que, depois do empate frente ao Estoril, receberam a comitiva no Dragão com assobios.
“Podemos e devemos agarrar-nos ao trabalho. Nós perdemos em Vila do Conde, fizemos uma primeira parte horrível. Aceitámos. Depois a abordagem do jogo da Champions, o pior jogo de Champions desde que estou à frente do FC Porto, houve um mau resultado, não considero que o jogo de Vila do Conde fosse no seu todo um mau jogo, porque criámos muitas oportunidades, mas é o futebol. Com o Brugge foi um mau jogo em todos os sentidos. Tentámos dar uma uma boa resposta contra o Estoril, mas não entrámos bem nos jogos, é uma realidade. Os jogadores têm a sua história e é diferente de um clube que tem de estar sempre na red line, no limite, e isso é uma conceção que é trabalhada. Não é de um momento para o outro que conseguimos mudar o caráter de um jogador que, naturalmente, tem o seu tempo de adaptação”, lembrou o técnico.
Sobre os protestos de alguns adeptos portistas: “Contestação é contestação. Depois há porque não se ganha há quatro anos, há porque se perde uma vez em dois anos… Depende da forma como olhamos para isso. No fim do jogo com o Estoril saí tranquilamente, não vi nada, saí de vidros abertos, estava algum calor… E sem problema nenhum. E estou de acordo com o presidente. Se num clube como este, depois de um empate, que não é bom, se não estão meia dúzia de adeptos a assobiar e a dizer mal do clube, da própria vida… É normal. Eu saí tranquilamente. O presidente tem razão nesse sentido. Sem contestação, deixa de haver um clube exigente. Mas há contestação e contestação. Teríamos de pensar em muita coisa e ficávamos aqui a vaguear nas ideias. É o que é. Temos de ganhar jogos e ganhar títulos depois”.
As lesões de Uribe, Pepe e Otávio: “O Uribe veio lesionado [da seleção colombiana], com um pequeno problema no pulso, temos de avaliar. O Pepe [está] com avaliação melhor do que o Otávio”.