O dia que marca o arranque da Volta a Portugal em ciclismo, o presidente Pinto da Costa prestou declarações aos meios de comunicação social e teceu loas à organização da competição em período pandémico.
“Não vou deixar de viver por ter medo de morrer. Porque se não viver por ter medo de morrer, é melhor morrer. A realização desta prova é um acto de coragem e inteligência e faz bem não só a quem participa, como a todos os milhares que assistem a ela. Faz bem ao espírito”, declarou inicialmente à RTP.
A Volta de 2021 irá ter mais montanha do que em anteriores edições, mas esse facto não tira o sono ao presidente dos dragões.
“Acho que o facto de ser montanha não quer dizer que seja mais trabalhoso, é mais difícil quando se sobe, mas os maiores sustos que apanhei de ciclismo foi em descidas. Tenho mais medo das descidas do que das subidas, requerem mais esforço, mas acho que o grande problema e dificuldade são naquelas descidas loucas. Um dos maiores sustos foi quando acompanhei um contra-relógio no Bom Jesus, no último dia, de Manuel Zeferino, e ao fim dos primeiros metros pensei que quando chegasse cá abaixo já não estava cá. Foi uma loucura. É muito mais arriscado aquelas descidas loucas”, avivou, “levantando o véu” ainda sobre aquele que julga ser o busílis para o êxito do FC Porto nestes últimos anos no ciclismo português.
“É procurar ter os melhores e, depois, fazer com que cada um por si faça parte de um todo, do qual há de sair um vencedor, seja ele qual for”, finalizou.