Depois da goleada frente ao Arouca, Sérgio Conceição comentou a titularidade de Veron, as 215 vitórias enquanto técnico do FC Porto e desejou paz e saúde para o novo ano.
“O Pepê esteve dois dias sem treinar, esteve com gripe em casa, só hoje é que estava mais disponível para o jogo. Um jogador que não treina, não pode, a meu ver, iniciar o jogo. Os outros estão bem e é o dia a dia que me faz escolher os onzes. Queria dar algo diferente à equipa com o Veron. Com aquilo que provocamos no nosso setor intermediário, com Mehdi a não dar-se como referência, com uma construção a três, pensámos que conseguiríamos com isso encontrar o tal espaço. Mesmo sem muito espaço, conseguimos criar desequilíbrios. Excetuando dois jogos esta época, o Arouca foi sempre muito capaz e competente”, analisou.
Sobre ter igualado as 215 vitórias de José Maria Pedroto: “Tenho de me baixar muito para olhar para isso e para um senhor, que é o senhor Pedroto, o mestre Pedroto, e para o aniversário do nosso presidente. Neste caso, isso é insignificante para mim. Se esta vitória coincidir com o título nacional no final da época, aí já posso ficar um bocadinho mais satisfeito. Neste momento estamos a comparar aquilo que são as vitórias, perante um monstro que era o senhor Pedroto, num dia que nem sequer deve ser comparado com o aniversário do nosso presidente que merece todo o protagonismo do mundo hoje por tudo o que fez nos últimos 40 ano”.
Para o ano de 2023, Sérgio Conceição deseja ”ganhar todos os jogos, não sei se vai ser possível. Mas o mais importante para mim, além de ter sucesso desportivo, é que toda a gente, todos os portugueses e em geral todas as pessoas no mundo, possam ter saúde e paz. Peço desculpa aos adeptos e simpatizantes do FC Porto, mas é assim”.