FC Porto

Saiba quanto poupou André Villas-Boas com a nova estrutura executiva

Francisco J. Marques levantou questões acerca da falta de informação sobre os salários de três membros da Comissão Executiva no Portal da Transparência. A BOLA revela alguns valores que a SAD ‘cortou’ em despesas anuais; uma auditoria em andamento irá examinar detalhadamente as despesas de representação, que totalizam quase 2,5 milhões de euros.

Com a nova estrutura de direção implementada por Villas-Boas, o FC Porto conseguiu uma poupança superior a 800 mil euros por ano em salários, excluindo os prémios. Francisco J. Marques utilizou a plataforma social X, na passada sexta-feira, para questionar os salários de três membros da Comissão Executiva da SAD, a saber, João Begonha Borges, José Luís Andrade e Tiago Madureira, acusando o Portal da Transparência de «omissão». Estes administradores, juntamente com o CFO Pereira da Costa, são os responsáveis por uma estrutura financeira mais leve, uma vez que todos ocupam cargos em outras áreas de negócios e empresas do FC Porto, sem receberem remuneração por isso.

Porto Canal, Avenida dos Aliados – Sociedade de Comunicação SA, Porto Estádio, Porto Media e a empresa Miragem, todos têm administradores que são membros dessa Comissão Executiva, incluindo o CFO. Durante a era de Pinto da Costa, apenas o anterior administrador da Porto Comercial, Rui Lousa, recebeu entre salários e prémios 300 mil euros, e antes de deixar o cargo recebeu um prémio de desempenho no mesmo valor. Os administradores da Porto Media e Porto Estádio, em conjunto, tinham um peso salarial de 504 mil euros por ano.

A auditoria forense que está a ser realizada no clube irá, em outubro, revelar várias situações que prejudicaram o clube, incluindo despesas de representação que superam os 2,4 milhões de euros por ano.

Francisco J. Marques também se debruçou sobre os salários de Zubizarreta e Jorge Costa, que também não foram mencionados. No entanto, ao contrário do que se verificava com Vítor Baía e Luís Gonçalves, estes dois indivíduos com responsabilidades no futebol profissional são funcionários e não administradores. Tal como todos os colaboradores nesta situação, essa despesa está incluída nos custos com pessoal.