Desde que manifestou a convicção no título se vencesse os seus jogos, Nuno empatou três vezes e só venceu duas partidas, hipotecando as contas do campeonato
Ansiedade e intranquilidade. Estas bem podem ser duas das razões para os cinco empates do FC Porto nos últimos sete jogos, que hipotecaram a conquista do campeonato. A conclusão é de Rui Quinta, antigo treinador adjunto do FC Porto, para quem os dragões não conseguiram matar o jogo no momento certo em diversas ocasiões, como são exemplo os jogos com o V. Setúbal e o Marítimo.
Com períodos altos e baixos, bem ao jeito de uma equipa bipolar, o FC Porto desperdiçou dez pontos nas últimas sete jornadas. “A equipa tem desempenhos fantásticos em determinados momentos e depois esconde-se um pouco. Isso indicia alguma intranquilidade e até ansiedade. Foi isso que aconteceu nos dois jogos no Dragão, com o V. Setúbal e contra o Feirense. Nesses jogos, a equipa até criou oportunidades”, recorda o antigo adjunto de Vítor Pereira.
Para esse falhanço podem ser encontradas algumas justificações, mas a juventude no plantel não é uma delas. Pelo menos não é essa a opinião de Rui Quinta. “A juventude é um sinal de vitalidade. Podem não ter experiência, mas têm ilusão e entusiasmo. Muitas vezes, nesta época, foram eles que deram um cunho diferente ao jogo e ajudaram a equipa a vencer”, recorda o antigo técnico portista.
(fonte ojogo.pt)