Treinador salientou que o FC Porto foi “mais lúcido” nos últimos 15 minutos do jogo frente ao Granollers
A vitória deste sábado sobre o Granollers (23-22), na terceira jornada do grupo B da Taça EHF, reabre as possibilidades de passagem dos portistas para os quartos de final da competição, sublinhou Ricardo Costa, no rescaldo do encontro no Dragão Caixa. A “chama do apuramento” fica acesa e os azuis e brancos têm “equipa para vencer” também na Catalunha, na quarta ronda, a 12 de março. António Areia, um dos homens da partida (apontou nove golos), falou de um “coletivo enorme” e reconheceu ter estudado os guarda-redes adversários.
Ricardo Costa
“Foi um jogo em que a qualidade das defesas superou a qualidade dos ataques. As duas equipas cometeram demasiados erros para aquilo que é habitual, tanto na primeira parte como na segunda. Conseguimos recuperar de duas desvantagens, procurando soluções com os 16 jogadores. A vitória assenta-nos bem porque fomos a equipa mais lúcida nos últimos 15 minutos de jogo. É uma vitória importante para nós, para manter a chama do apuramento acesa, e foi um grande jogo de andebol. Parabéns à equipa do Granollers, mas hoje fomos mais felizes.”
“Em certa altura tivemos de abdicar do remate exterior e procurar situações com jogadores mais rápidos, na tentativa de procurar os espaços. O Leandro Semedo fez um jogo extraordinário, como quase todos, porque foi como equipa que ganhámos. O Granollers podia ganhar aqui assim como nós também temos equipa para ganhar lá. São equipas parecidas, que vão lutar pelo mesmo objetivo. Acredito que os jogos vão ser sempre decididos nos últimos dez ou cinco minutos e é aí que temos que estar fortes.”
António Areia
“Vi vídeos dos guarda-redes, não só do Vicente como do outro, e tentei tirar o máximo proveito do meu trabalho individual. Felizmente correu bem. Entrámos um bocado apáticos, ao contrário deles, que entraram agressivos e a jogar em contra ataque. Aumentámos a nossa intensidade e quer o Quintana quer a defesa estiveram em grande nível. A chave do jogo foi mesmo o coletivo enorme.”
(fonte fcporto.pt)