Texto de Carlos Garcez Osório
Octávio Machado era um bom “cão de fila” dos treinadores que coadjuvava, até que decidiu assumir a função principal. Depois de uns anos em que se percebeu que não tinha nem jeito, nem sanidade mental para o “ofício”, tomou a decisão correcta e dedicou-se à pesca, perdão, à agricultura. Infelizmente durante os anos em que tentou ser mais do que era, também foi treinador do FC Porto, num período fértil em situações absolutamente surreais e equívocos tácticos.
Curiosamente, Octávio Machado alcançou um “quase prestígio” como comentador à custa de uma singular premissa: “se um dia conto tudo o que sei…”
Portanto preparem a vossa ilimitada paciência e desmarquem os vossos mais próximos compromissos porque o resto do texto é do tamanho do talento de Octávio Machado como treinador e, pior, vai ter a soberba dimensão da quantidade e da gravidade dos infinitos “casos” e segredos que ele conhece e tem calado.