Paulo Gonçalves, ex-director jurídico do Benfica e figura de proa da SAD é o próximo arguido a ser ouvido no âmbito da fase instrutória do processo “E-Toupeira”. A audição do advogado e de quatro testemunhas arroladas por ele está agendada para amanhã.
O agora ex-assessor jurídico das águias, de quem o Ministério Público suspeita de ter montado a rede de influências com Júlio Loureiro e José Silva, está acusado de 79 crimes. No requerimento para a abertura de instrução, Paulo Gonçalves negou-os todos, frisando que não pediu a ninguém para realizar quaisquer acessos ao portal Citius. “Educação não é corrupção”, “simpatia não é tráfico de influência” e “amizade não é crime em parte alguma do mundo civilizado”, são alguns dos seus argumentos.