Milhares de documentos obtidos pela Plataforma de Proteção de Denunciantes em África e partilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) revelam como Isabel dos Santos, a mulher mais rica da África, fez alegadamente a sua fortuna através da exploração do próprio país e da corrupção.
Os documentos foram investigados por 37 órgãos de comunicação social, incluindo o Expresso e a SIC. O ICIJ denominou os documentos como: “The Luanda Leaks”.
Um dos documentos que foi divulgado nas redes sociais, tem como interveniente a sociedade de advogados PLMJ, sociedade essa que defendeu o Benfica no caso E-Toupeira e que terá também estado na origem da prisão de Rui Pinto, pois o denunciante português foi detido poucos dias depois de e-mails desta sociedade de advogados terem sido divulgadas na Internet.
Não espanta que a prima @Isabelaangola assuma pretensões presidenciais, afinal de contas e de certo modo, ela e a squad de batuqueiros dela já estavam a fazê-lo. Até decretos presidenciais preparavam (“mas não de forma descarada”) para depois o papi assinar! pic.twitter.com/pOUDSfRO4d
— Luaty Beirão (@LuatyBeirao) January 20, 2020
(PS: abrir o tweet de Luaty Beirão para ver o documento com mais detalhe)