De acordo com a revista Sábado, os investigadores responsáveis pela Operação Lex, que investiga suspeitas de crimes de recebimento indevido de vantagem, corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal, durante vários meses vigiaram de muito perto os contactos telefónicos e os encontros pessoais do juiz desembargador Rui Rangel.
O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, já constituído arguido no processo, foi um dos vigiados e escutados com o magistrado.
Mas, se a Operação Lex é a nova dor de cabeça de Vieira, no passado dia 30 de Janeiro, quando a atenção mediática estava voltada para as dezenas de buscas realizadas no âmbito deste processo, com uma equipa de inspectores da Polícia Judiciária fazia buscas no Estádio da Luz para procurar elementos que, de alguma forma, pudessem estar relacionados com o caso que tem Rui Rangel como figura, um segundo grupo de investigadores do crime económico entrou discretamente nas instalações do clube para cumprir um novo mandado de busca e apreensão: mas neste caso relativo ao chamado caso dos emails.