No trecho da entrevista concedida à TVI e divulgado nesta segunda-feira, Pinto da Costa abordou a sua relação com Luís Filipe Vieira, bem como as suspeitas de que o ex-presidente do Benfica teria financiado a publicação do livro de Carolina Salgado, que contém várias críticas a Pinto da Costa.
“Damo-nos bem. Eu perdoei o Luís Filipe [Vieira] e hoje trato-o normalmente, sem qualquer ressentimento”, declarou o ex-presidente do FC Porto.
O antigo dirigente voltou a referir o incidente que envolveu Sérgio Conceição e Vítor Bruno, sublinhando uma suposta contradição em relação ao que o atual treinador dos dragões teria comunicado ao seu antecessor.
“O Sérgio Conceição sentiu-se traído. Na véspera, [o Vítor Bruno] tinha-lhe dito que iria para o estrangeiro e, segundo as palavras do presidente, há um mês que ele já tinha sido abordado por Antero Henrique para ser treinador do FC Porto”, comentou o histórico presidente do clube.
Os eventos que ocorreram na Assembleia Geral do FC Porto a 13 de novembro também foram discutidos. Pinto da Costa referiu a presença de dois procuradores na AG e uma suposta articulação com a Justiça.
“Houve uma situação estranha: três procuradores, sócios do FC Porto, estiveram a monitorizar a Assembleia Geral. Esta terminou às 2h da manhã e, no dia seguinte, às 10 horas, já tinha sido apresentada uma queixa por uma procuradora em relação aos acontecimentos. Houve uma instrumentalização desse grupo com a colaboração da Justiça”, revelou.