No editorial da revista Dragões, o Presidente do FC Porto fez saber que as mais recentes cargas policiais sobre os adeptos do FC Porto (nos dias da conquista do Campeonato e da Taça de Portugal) não podem passar incólumes.
“Esta dobradinha deu-nos um prazer imaculado. Apenas manchado por uma intervenção policial inaceitável e da qual pedimos um rigoroso inquérito ao ministro da Administração Interna. Do qual esperamos as competentes explicações. De preferência antes da próxima final da Taça. Para que não se repita”, apontou Jorge Nuno Pinto da Costa.
O Presidente dos Dragões falou ainda de outros assuntos.
Sobre a Dobradinha:
“Como referi antes da minha reeleição, gosto mais de olhar o futuro do que invocar o passado. Do passado podemos guardar todas as vitórias inesquecíveis designadamente as que conseguimos na Europa e no Mundo e cujos troféus são o orgulho do nosso museu. Contudo, a mais recente conquista da Taça de Portugal, que juntamos ao título de campeão numa saborosa dobradinha, deve merecer de todos nós a reflexão que nos permita, desde já, olhar a próxima época”.
Sobre a situação de Sérgio Conceição em janeiro
“Se bem nos recordamos, em janeiro último estávamos falidos e mortos nas opiniões de diversos papagaios e cartilheiros instalados em quase todos os meios de comunicação clássicos. Opiniões essas quase sempre articuladas com notícias falsas semeadas nas redes sociais. Foi, de resto, este poderoso aparelho de propaganda, acolhido pela maioria dos meios de comunicação social, esses sim falidos e desesperados por não importa quais audiências, que em janeiro deram o nosso treinador de malas aviadas. Não é fácil encontrar na história do FC Porto uma época como esta última, em que tivemos mesmo de ganhar contra tudo e contra todos. Pela simples razão de que nunca como agora tantos boatos foram promovidos à categoria de notícia e de notícia falsa a comentário sem vergonha”.
As críticas dos cartilheiros em janeiro
“Costumamos dizer em referência ao jogo em si mesmo que há três equipas em campo, as que se defrontam e a de arbitragem. Esta época houve uma quarta equipa que participou: a dos cartilheiros. Essa equipa, desprovida da menor pinga de ética, tentou, semana a semana, criar a ideia de que o FC Porto estava arredado dos títulos em disputa. Como se enganaram! Dragões Juntos foi, e será sempre, muito mais do que uma frase motivacional. Foram os Dragões Juntos que, cerrando ainda mais as fileiras, transportaram em ombros a nossa equipa à porta do Dragão, à porta do hotel, nas bermas das estradas, à janela de casa. Foi, sem dúvida, uma viagem muito bonita, inscrita na nossa história com suor e lágrimas. De dor e depois de alegria. E sempre no cumprimento das regras impostas pelas diversas fases de um outro combate, o da pandemia. Por tudo isto, esta dobradinha deu-nos um prazer imaculado”, finalizou o Presidente do FC Porto.