Jorge Nuno Pinto da Costa afirma que “há quem insista em jogar por fora” no futebol português. No texto que assina na edição da revista Dragões de março, o presidente do FC Porto assinala os 60 anos sobre o “caso Calabote” e realça que, seis décadas depois, não se pode dizer “que as artimanhas sejam uma recordação longínqua”.
“[Calabote] É um exemplo dos obstáculos que o FC Porto tem de enfrentar, muitas vezes muito mais difíceis de ultrapassar do que o valor dos nossos adversários. Seis décadas depois não podemos dizer que as artimanhas sejam uma recordação longínqua, porque infelizmente os últimos anos mostraram como há quem persista em jogar por fora”, refere o líder dos azuis e brancos, apelando à “luta” na ponta final da época:
“Faltam dois meses para terminar a época e vamos lutar nesta reta final para atingir os nossos objetivos, com o desejo de que os jogos sejam apenas decididos pelos intervenientes diretos”, acrescenta Pinto da Costa, que realça ainda o papel do FC Porto na Liga dos Campeões, onde vai defrontar o Liverpool nos quartos de final.
“Se há competições em que o FC Porto se afirma como o clube português mais importante são as provas internacionais. É com orgulho que vamos defrontar o Liverpool nos quartos de final da Liga dos Campeões, sabemos que não será fácil, mas também sabemos que vamos jogar com o objetivo de defender o prestígio do nosso clube e do futebol português. E a pensar no apuramento para as meias-finais, claro”, remata o presidente portista.