No final do jogo do Estádio da Luz, em que o FC Porto venceu o Benfica por 1-0 e reconquistou a liderança da Liga NOS, Jorge Nuno Pinto da Costa falou à comunicação social sobre o clássico e salientou que Sérgio Conceição apostou claramente no triunfo frente ao adversário direto. O presidente do FC Porto centra agora atenções na Taça de Portugal.
Vitória na Luz:
“Acabou agora o jogo e é hora de festejar a vitória. Agora, ainda não vemos prova nenhuma. Se houve uma equipa que jogou para ganhar, que fez substituições para ganhar, foi o FC Porto. Foram duas equipas dignas, mas o FC Porto teve mais ambição e foi premiado por isso com um golo aos 90 minutos. Creio que foi uma vitória merecida”.
Sobre Herrera:
“Não é preciso dizer nada sobre o que pensamos do Herrera, porque junto de um grupo de jogadores extraordinário, o Herrera é o capitão. Isso diz tudo da confiança que temos nele, aquilo que os colegas veem nele, o que os adeptos veem nele. Marcasse quem marcasse seria sempre bonito, mas acho que foi justo ser ele a fazer o golo, e que golo, no final do jogo”.
Ida ao balneário:
“Dei os parabéns. O que é que ia dizer?”
Sensação de ganhar aos 90 minutos:
“É melhor do que perder no último minuto. Mas é futebol. Os jogos começam e acabam. Tanto faz que seja no primeiro ou último, o importante é marcar”.
Liderança:
“Vamos fazer por não perder a liderança. Quem está em primeiro tenta sempre segurá-la. Umas vezes consegue-se, outras não. Já estivemos em primeiro, depois deixámos de estar, agora voltamos a estar. Vamos fazer tudo para manter, porque é inteiramente justo, pelo campeonato que fizemos até hoje e pelo lugar que ocupamos. O mais difícil é o que falta fazer. O que está feito, já está feito”.
FC Porto vai manter o primeiro lugar?
“Não sei. Se fosse bruxo, naturalmente que o Benfica, em vez de ter ido ao de Fafe, teria falado comigo”.
Sobre a arbitragem:
“Nem satisfeito, nem outra coisa qualquer. Não tenho que ficar satisfeito, fosse qual fosse o árbitro que viesse, porque não tenho qualquer influência nisso. Mas é normal. Se é considerado por toda a gente o melhor arbitro português, num jogo destes é natural que fosse o escolhido”.
Clássico com o Sporting:
“Não estamos a pensar em dobradinhas, pensamos jogo a jogo. Agora vamos defrontar o Sporting, uma grande equipa, com um grande treinador. Sabemos que será difícil, a nossa equipa está desgastada, mas entramos como entrámos hoje: para ganhar. Se conseguimos ou não, depende de muitos fatores, até da sorte”.
Sobre Sérgio Conceição:
“Quando um treinador ganha, é sempre assim. Ganhou o Sérgio, é dele, se tivesse ganho o Rui Vitória seria dele, como em outros jogos que se efetuaram e ganharam foi uma vitória pessoal dos treinadores. Agora, é evidente que a vitória é dos jogadores, mas o treinador preparou, e sou testemunha disso, sempre para ganhar, disse que não vinha para conquistar um ponto, mas sim três, mentalizou os jogadores assim, preparou a equipa para isso, jogou as cartadas no momento certo e vocês viram que jogou sempre para ganhar e que não estava conformado com o empate. Disso ninguém tem dúvidas”.
Presença na tribuna presidencial:
“Nunca deixei de vir para o meu lugar no camarote presidencial. Tivemos direito aos nossos lugares, ninguém responsável nos veio cumprimentar ou receber. Nem houve reaproximação nem afastamento”.
Visitas do FC Porto à Luz:
“As vindas aqui têm corrido bem, embora tenham desligado a televisão para vocês não poderem ver, mas não me apagaram as luzes. Num clássico a vitória sabe sempre melhor. Quem é adepto do Benfica saiu triste, quem é do FC Porto saiu contente”.