A procuradora geral da República atribuiu esta segunda-feira a demora nas investigações mais complexas sobre a criminalidade económico-financeira à falta de magistrados, especialistas e recursos materiais e realçou a importância da recuperação pelo Estado do produto dos crimes.
No seu discurso, na abertura do ano judicial, Lucília Gago remeteu para mais tarde uma posição sobre a “estratégia nacional, global e integrada de combate à corrupção”, que sairá de um grupo de trabalho criado pelo Ministério da Justiça e que deverá ter conclusões em abril, mas ressalvou que o combate à corrupção pressupõe a afetação de mais meios humanos e materiais.
Relembre-se, contudo, que Rui Pinto (num dos seus tweets publicados em Outubro de 2019) referiu que a actual equipa de combate à corrupção desportiva foi desfeita pela actual Procuradora Geral da República, sendo que duas procuradoras teriam sido transferidas para a… perseguição a denunciantes.
— Rui Pinto (@RuiPinto_FL) October 16, 2019