Pedro Guerra voltou a não comparecer no Tribunal do Bolhão, no Porto, para responder ao processo de difamação que lhe foi movido pelo FC Porto por declarações produzidas em 2018.
À saída do tribunal, Jorge Nuno Pinto da Costa reagiu à ausência: “Sinto-me incomodado com tudo neste processo, porque é realmente uma vergonha. O Sr. Pedro Guerra falta ao Tribunal. Na última sessão enviou um e-mail ao Tribunal à meia-noite a dizer que estava doente e no dia seguinte, ou no próprio dia, apareceu na televisão a falar como se nada fosse. Hoje parece que também não apareceu. Doente não deve estar, porque há fotos dele num jantar com o Dr. Luís Filipe Meneses em Lisboa e estava com grande animação e bom aspeto. Portanto, é lamentável. Quando as pessoas têm de reconhecer os seus erros, é uma coisa. Quando difamam, quando mentem, quando dizem como ele disse, perentoriamente, que tinha a certeza e agora não vem mostrar o que tem para justificar essa certeza tão certa, é lamentável. Mas espero que seja feita à justiça”, começou por dizer.
Questionado sobre se consideraria isto uma forma de Pedro Guerra não se cruzar consigo, Pinto da Costa respondeu que “não é não me encontrar. É uma tentativa de não vir a Tribunal. Qual é o problema de me encontrar? Eu não o conheço pessoalmente, portanto, não tinha contacto com ele. E se ele tivesse medo de alguma coisa, trazia a segurança ou pedia à PSP, que está sempre com rigor a defender as pessoas que possam estar em perigo – o que é ridículo pensar isso. Ele não anda a fugir de mim. Ele anda é a fugir do Tribunal”.
“Não há entendimento. Qualquer indemnização que venha será para uma instituição de caridade. Até digo concretamente: será para o Coração da Cidade. Não pus esta ação para fins lucrativos ou pessoais. É apenas para que pessoas como essas possam, com tanta certeza, deixar de dizer mentiras que difamam o FC Porto, o Conselho de Arbitragem e os próprios árbitros”, apontou, frisando que Pedro Guerra “fez aquilo apenas para pressionar os árbitros”.