Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, assevera que os dragões terão dificuldades em realizar investimentos na próxima temporada, considerando também que, em sentido inverso e após Marega, mais atletas irão deixar o clube. Entrevistado pelo Jornal de Notícias (JN), foi novamente mordaz com o rival de Alvalade:
“O Sporting tem uma vantagem sobre o FC Porto e o Benfica: os bancos já lhe perdoaram, ainda recentemente, 100 milhões de euros. Se me perdoarem as minhas dívidas, eu fico com fôlego para ir comprar jogadores. A nós ninguém faz isso. (…) Se me perdoarem as dívidas, se o Novo Banco perdoar, eu também posso investir. Agora, o fundamental era manter o equilíbrio e sair do fair-play, que vamos conseguir, e, depois, têm que ser, naturalmente, operações cirúrgicas. Não podemos esbanjar dinheiro a contratar jogadores”, disse também na entrevista publicada ontem.
Questionado sobre movimentações de mercado, confirmou aquilo que referira categoricamente na cerimónia de renovação de contrato de Sérgio Conceição, que o timoneiro ainda não exigiu qualquer reforço:
“Serão contratações cirúrgicas em posições e em valor de jogadores. (…) O Sérgio nunca me falou de exigências particulares. Vamos começar a trabalhar para a semana naquilo que é preciso, porque vai, possivelmente, haver saídas de jogadores. Tem vindo no jornal, há interesse, por exemplo, da Fiorentina no Sérgio Oliveira. E há outros que poderão ou não, se realmente for importante a sua saída e se tivermos alternativa”.
Ao JN, o presidente abordou ainda o processo relativo às negociações para o «naming» do Estádio do Dragão: “Atrasou devido à pandemia, mas continua em curso. Estamos a negociar, mas acredito que seja já na próxima época. Estamos a falar, no mínimo dos mínimos, entre os cinco e os seis milhões de euros”.