À margem de uma reunião da direção do FC Porto, Pinto da Costa aproveitou uma vez mais para criticar a ação do governo no que diz respeito ao futebol.
“O Governo anunciou há dias que se podia ocupar um terço de lotação dos recintos desportivos mas, entretanto, tivemos um jogo no nosso pavilhão, um FC Porto-Sporting, em hóquei em patins, e, apesar disso, não houve público, porque a DGS não tinha dito como era. O Governo devia demitir-se e pôr a DGS a comandar o país. Fazem a legislação que entendem ser a correta. É um absurdo a raiar o ridículo, o que se torna lamentável”, começou por dizer o Presidente do FC Porto, antes de falar do episódio de Ferro Rodrigues.
“Estamos numa situação ridícula de ver o presidente da Assembleia da República [Ferro Rodrigues] dizer aos portugueses para irem em massa ver o jogo da seleção a Espanha e, cá, os estádios continuam vazios, porque não há permissão”, criticou.
Sobre um possível recuo das autoridades de saúde em relação à ocupação dos estádios, o presidente portista admite que “temo tudo. Quando se segue política do absurdo, tudo é possível acontecer, feito por qualquer iluminado do momento”.