No programa Universo Porto da Bancada, Francisco J. Marques refere-se ao castigo aplicado ao adjunto da equipa do FC Porto B em consequência do lance que originou o golo do empate do Estoril.
“Isto provoca perplexidade. Na II Liga, infelizmente, ainda não há VAR e isto mostra bem a importância do VAR. Mas um lance destes não pode necessitar de ajuda externa, não há falta, nem sequer há dúvida. O que leva uma equipa de arbitragem a assimilar é estranho, muito estranho e surpreendente. O foco deste lance está no árbitro Carlos Macedo e no árbitro-assistente José Caldeira”, disse esta terça-feira, Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, referindo-se ao lance do penálti nos momentos finais do Estoril-FC Porto B (1-1).
“O jogador do Estoril fez aquele teatro todo, atira-se para o chão, mas não há qualquer ação que indiciasse ter cometido falta. Às vezes há isto e aquilo, mas é uma simulação grosseira. O árbitro tem ali uma hesitação, não se percebe o que assinala o árbitro ou assistente”, disse ainda.
No programa Universo Porto da Bancada, o diretor portista refere-se ainda ao castigo aplicado ao adjunto da equipa B: “O Paulinho Santos foi suspenso com 15 dias e o árbitro que cometeu um erro de lesa-futebol? O que disse o Paulinho Santos é verdade, este lance é uma vergonha, um escândalo e um roubo. E por isso fica impedido de trabalhar durante 15 dias? E o árbitro e o assistente, o que lhes acontece?”, disse, antes de referir a ligação dos árbitros-assistentes do Estoril-FC Porto ao Núcleo de Arbitragem de Fafe, “segundo o que se pode ver no Facebook”.
“O Paulinho Santos mostrou a sua indignação e qualificou aquilo de forma correta. O que sucedeu tem um prejuízo para a credibilidade da competição. Estamos a falar de árbitros jovens, a dar os primeiros passos na arbitragem profissional, árbitros com ligações ao núcleo de árbitros de Fafe, núcleo com ligação a Jorge Ferreira, esse senhor que tem uma enorme influência, alma mater do grupo de arbitragem de Fafe. Os árbitros-assistentes do Estoril-FC Porto B integram esse núcleo de arbitragem”, disse sobre José Caldeira e Leonel Ferreira.