A família portista reuniu-se no Coliseu do Porto para a 31.ª Gala dos Dragões de Ouro. Com forte carga histórica, numa altura em que o FC Porto celebra o 125.º aniversário, a viagem pelo universo azul e branco provocou arrepios e emoções fortes.
O FC Porto vestiu fato de gala para aplaudir os que mais se distinguiram ao longo da temporada 2017/18. Mas a noite foi muito para além disso, de uma mera entrega de troféus. Foi uma lição de portismo, mais uma, com orgulho pelo passado e olhos postos no futuro.
Jorge Nuno Pinto da Costa foi mestre de cerimónia e fez questão de entregar, um a um, os 15 Dragões de Ouro. Pelo meio, vários momentos musicais, momentos de humor e vídeos que percorreram os 125 anos de história do clube.
A lista dos Dragões de Ouro 2018 é a seguinte: Casa do FC Porto Nacional do Ano – Dragões Marcoenses; Casa do FC Porto Internacional do Ano – FC Porto of London; Carreira – Fernando Brandão; Quadro do Ano – Luís Gonçalves; Atleta Amador do Ano – Pedro Cardoso; Sócio do Ano – Pedro Marques Lopes; Atleta de Alta Competição do Ano – Raúl Alarcón; Atleta Revelação do Ano – Diogo Costa; Recordação do Ano – Rui Teixeira; Atleta do Ano – Iker Casillas; Atleta Jovem do Ano – Diogo Leite; Futebolista do Ano – Alex Telles; Treinador do Ano – Sérgio Conceição; Parceiro do Ano – Câmara Municipal do Porto; Dirigente do Ano – Matos Fernandes.
Um dos grandes momentos da noite foi a entrega do Dragão de Ouro para Treinador do Ano a Sérgio Conceição, que fez questão de furar o protocolo e chamar ao palco os jogadores e restantes elementos da equipa técnica que levaram o FC Porto à conquista da Liga de futebol 2017/18.
“Somos um clube de grandes valores, onde a ambição, a determinação, a capacidade para trabalhar, o trabalhar no limite, porque o nosso limite de hoje não é o mesmo limite de amanhã, faz de nós um clube diferente”, salientou Sérgio Conceição.
No tradicional discurso de encerramento, sem cábulas nem falhas de memória, Jorge Nuno Pinto da Costa elogiou todos os Dragonados e resumiu o sentimento do universo azul e branco numa expressão que irá perdurar na memória coletiva: “O FC Porto é eterno”.
A 31.ª Gala dos Dragões de Ouro terminou com o hino do FC Porto, interpretado por Gisela João, a ser entoado a uma só voz pelos portistas presentes no Coliseu, num momento verdadeiramente arrepiante. Venham mais 125.