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O crime de Cônegos e a lavandaria de “Lisboa”

Começando pelo fim.

Toda a violência é condenável. O que se passou fora do estádio entre um agente de futebol, que estaria presente a convite do Moreirense, e um operador de câmara da TVI é condenável. E deve ser julgado no local próprio, em tribunal. Percebi que nem o agente representa o FCP nem o operador de câmara pode ser tratado como tal pois não estava autorizado a estar naquele local. É por isso uma altercação, pelo menos com violência verbal, entre dois civis, adiante, que seja resolvido nos locais próprios.

Mais grave, do ponto de vista desportivo, ocorreu no último Sábado com o diretor desportivo do Sporting a ameaçar sem controlo e a concretizar a invasão de um camarote de imprensa… leia-se o que aconteceu então:

“O que se passou nos camarotes do Estádio Municipal de Braga não foi novidade para nenhum dos presentes, pois este tipo de comportamento de provocação constante e agressividade raivosa já tinha sido amplamente demonstrado nos dois anteriores jogos com o Sporting.”

Resumindo, o problema de ontem em Cônegos deve ser resolvido em tribunal civil, o problema de Braga, com os de Lisboa, deve ser resolvido em tribunal civil, mas também ter consequências desportivas.

Espero que este lamentável episódio de violência em Cônegos não permita a “Lisboa” colocar as máquinas de lavar em rotação máxima procurando escamotear o principal crime que ocorreu ontem à noite.

Este, sim, foi o principal crime de ontem:

https://observador.pt/programas/sem-falta/ficaram-tres-penaltis-por-assinalar-para-o-fc-porto/

Três penaltis indiscutíveis. E poderia haver um quarto. E mais, no golo do Tony Martinez, que de facto parece fora de jogo, vejam bem as marcações do VAR nos ombros do Tony Martinez e do Abdullaye são colocadas. No primeiro claramente na ponta do ombro. No segundo nitidamente sobreposto ao ombro. Suspeito, no mínimo.

Isto foi um crime perpetrado por um árbitro que já deu provas de ser parcial e pró equipas de Lisboa.

Dou dois exemplos factuais.

1. No jogo do Benfica em Portimão, o VAR Hugo Miguel ignorou uma cotovelada do Darwin no lance que origina o golo da reviravolta. Ontem conseguiu penalizar um toque com a mão do Marega no peito do defesa quando este se isolava em direção à área.

2. No jogo do Sporting em Faro, o Árbitro Hugo Miguel faz vista grossa a dois penaltis a favor do Farense, um deles claríssimo e pelas costas, tendo a lata de, com o Farense a perder pela margem mínima, dar apenas 3 minutos de desconto (menos é impossível) e terminar o jogo antes de os esgotar.

Vendo isto meus amigos, e como sou do tempo do famigerado Bruno Paixão, acho que o Porto não pode deixar passar o roubo em claro. Bruno Paixão apitou mais duas décadas, após um dos maiores roubos da história do futebol ter ocorrido em Campomaior, porque o Porto foi incompetente a processá-lo e a pedir a sua irradiação.

Espero que desta vez o FC Porto persiga todos os caminhos possíveis para retirar Hugo Miguel da arbitragem e com isso constituir um exemplo para outros que se arvorem em “roubar” como este fez.

Texto de Alberto Lima.