Treinador reconheceu que também faltou eficácia para o FC Porto sair com os três pontos do jogo com o Feirense (0-0)
Nuno Espírito Santo considerou que o empate do FC Porto diante do Feirense (0-0), este domingo, no Estádio do Dragão, se deveu, fundamentalmente a dois motivos: por um lado, a falta de eficácia da equipa para concretizar “as muitas oportunidades criadas” e, por outro, os erros da equipa de arbitragem liderada por Rui Costa que penalizaram a sua equipa no jogo desta 30.ª jornada da Liga. Perdeu-se “uma oportunidade para encurtar distâncias para o primeiro classificado”, é certo, mas o treinador garante que a equipa está viva e continua na luta pelo grande objetivo da temporada.
Falta de pontaria
“Falaram golos, faltou concretizar muitas ocasiões. Assistimos a duas partes diferentes no jogo: na primeira tentámos uma circulação mais elaborada, procurámos chegar ao golo, criar situações, desequilíbrios, conseguimos situações de cruzamento e algumas situações de golo. Na segunda, com um desenho diferente, criámos ainda mais ocasiões.”
Erros graves da arbitragem
“Devemos valorizar, acima de tudo, o grande trabalho realizados pelos jogadores. O mesmo não posso dizer do árbitro. É muito difícil explicar aos jogadores e depois aos adeptos o porquê de tantas ocasiões e também de tantas falhas por parte da equipa de arbitragem. Na verdade, aconteceram erros graves por parte da arbitragem que nos penalizaram.”
Mea culpa
“Esta situação também há responsabilidade nossa, é claro, porque desperdiçámos pontos importantes para nós, embora todos os empates que tivemos tiveram sempre muito mais perto de ser vitória.”
Vivos na luta
“Perdemos uma oportunidade para encurtar distâncias, é verdade, mas temos que continuar a confiar e a acreditar nesta equipa que quer lutar, que quer ser campeã… É menos um jogo, menos uma oportunidade, mas estaremos vivos e até ao fim na luta, porque acreditamos e confiamos em nós e no nosso trabalho.”
Manter a intensidade
“Já passámos por um ciclo semelhante durante esta época e soubemos resolver e encontrar soluções para melhorar. Também somos, muitas vezes, penalizados por não conseguimos manter a intensidade durante os 90 minutos. Há ambição, há qualidade, mas que tem que ser posta em prática em muitos momentos e cabe-me a mim e a nós equipa técnica encontrar soluções para melhorar o rendimento.”
Contas no fim
“É uma luta até ao fim. Sabemos que faltam quatro jogos, temos que nos debruçar no nosso calendário, no nosso foco, que é jogo a jogo. Dizemos isto hoje e diremos na próxima semana, porque independentemente do que se passa nos outros campos, temos que cumprir o único dever que é o de ganhar para depois, no fim, fazermos as contas.”
(fonte fcporto.pt)