Depois das últimas notícias que envolvem Pinto da Costa e o seu filho, surgem novas suspeitas sobre o presidente do FC Porto.
Segundo avança a revista “Sábado”, o Ministério Público está a investigar, pelo menos, sete negócios de jogadores que passaram pelo FC Porto, com suspeitas de que o empresário Pedro Pinho tenha funcionado como “testa de ferro” de Pinto da Costa.
Na base das suspeitas está a forma de trabalho do empresário, que nunca faturava diretamente à SAD os negócios que efetuava. Esses negócios eram emitidos em nome de Bruno Macedo. Ao mesmo tempo que existem, também, suspeitas de negócios imobiliários entre Pedro Pinho e o presidente azul e branco.
De acordo com a mesma publicação, o negócio de Felipe é um exemplo destas suspeitas. Em 2016, o jogador foi contratado ao Corinthians (75% do passe) por seis milhões de euros. O FC Porto viria a pagar mais quatro milhões pelos restantes 25% do passe, acabando por vender o jogador, em 2019, por 20 milhões de euros ao Atlético de Madrid. O procurador Rosário Teixeira considera que foi Pedro Pinho a encetar contactos com o agende do jogador (Giuliano Bertocucci) e o Atlético de Madrid. Porém, a “Yes Sports” (empresa controlada por Bruno Macedo) foi quem acabou por servir de intermediação no negócio de venda, que por sua vez transferiu 980 mil euros para a empresa de Pedro Pinho (a PP Sports).