O “Porto Canal” divulgou um excerto da entrevista de Pinto da Costa à revista “Dragões”, onde o Presidente fala dos 40 anos de liderança e da sucessão.
“Que haja uma transição pacífica, não é dizer que o presidente que esteve 40 anos no clube é que vai escolher, podem ter a certeza que não. Não vou tomar qualquer partido porque isso era dividir o clube, era transformar a minha gerência numa fação. Eu luto por todos e sou presidente de todos”, começou por dizer.
“Noutro dia, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa perguntava-me pela sucessão. E eu disse que se isto fosse uma monarquia estava preocupado porque tinha de preparar o meu filho, ou se isto fosse um negócio. Mas isto é uma corrida de estafetas e sou eu que vou à frente com o testemunho. Não vou dizer que apoio este ou aquele, nunca vou dizer para votarem neste ou naquele”.
“Ajudei com a minha continuidade a que não houvesse fações, é tudo FC Porto. Quando chegar a hora de escolher, escolham pacificamente, ninguém tem de andar a insultar ou a dizer que alguém que fez isto ou aquilo ou que tem ligações a Braga ou Vitória. Têm é de deixar os sócios escolher”, advertiu.