O FC Porto aponta duras críticas aos jogadores do Paços de Ferreira pela sua falta de fair-play. Na newsletter Dragões Diário, pode-se ler:
Numa coisa vagamente parecida com um jogo de futebol (só porque havia 22 jogadores em campo, árbitros, bola, balizas, etc.), o FC Porto perdeu ontem por 1-0 em Paços de Ferreira e, à 35.ª partida, viu quebrada a invencibilidade em competições nacionais que se registava desde o arranque da temporada. A liderança isolada da Liga, contudo, mantém-se: são agora dois os pontos de vantagem sobre o segundo classificado, que é o Benfica.
Constantes paragens, bolas que demoravam a aparecer, lesões simuladas, reposições lentíssimas. O (só por si escasso) tempo de compensação da segunda parte é um bom exemplo do que se passou em toda a partida: nos sete minutos que deveria ter tido, a bola só esteve em jogo durante dois minutos e 33 segundos. É por tudo isto que é difícil dizer com rigor que ontem foi disputado um jogo de futebol em Paços de Ferreira. Foi só construindo um cenário destes – associado a responsabilidades próprias que ninguém na equipa escamoteou – que, em Portugal, se conseguiu bater o FC Porto nesta temporada.