O FC Porto saiu dos Açores com um empate a um golo e Vítor Bruno admitiu ser um murro no estômago, mas que é preciso aprender e não repetir os erros.
“Sim, é um murro, mas é importante que nós, equipa técnica e jogadores, aprendamos com os erros. É o maior ato de inteligência que o ser humano pode ter: errar e não voltar a cometer o mesmo erro. Lançámos esse desafio aos jogadores, já nos tinha acontecido no passado, quando recebemos o Sporting e tivemos uma vitória contundente e depois vamos a Vila do Conde e foi o que foi. O desafio lançado foi não cair no mesmo erro de chegar aqui e pensar que era um jogo ganho, dar por adquirido. Não foi. Viu-se um adversário muito competente a defender e que se agarra a tudo. Temos de perceber que do outro lado estão 11 jogadores que vão fazer tudo para somar pontos, porque o campeonato é muito à pele e quando não estás no máximo da capacidade… A capacidade de trabalho esteve lá a espaços, no talento houve muita gente que ficou aquém. Procuramos sempre que o todo seja maior que a soma das partes. Nem todas as partes estiveram ao nível que queríamos e o resultado final foi o que foi”, admitiu Vítor Bruno.
“Penso que esse poderá ser outro erro capital: começar a olhar para a distância do lugar de frente. Temos de olhar para nós, a nossa função diária como equipa técnica é alavancar os jogadores e agarrar-nos à capacidade de trabalho. A sete pontos de distância já fomos campeões, já estivemos à frente e também não fomos. É meter o pé na ‘chapa’, andar a fundo e tentar colar ao máximo aos que estão na frente para que, quando olharem para o retrovisor, percebam que está alguém atrás que tem capacidade, que veste de azul e branco, foi campeão nacional e vai tentar ser novamente”, disse ainda.