Juary lembrou, em declarações à margem do jantar que assinalou os 35 anos desde a conquista da Taça dos Campeões Europeus, a vitória por 2-1 frente ao Bayern e o golo que marcou, que virou o resultado.
“Não fui eu que entrei para a história do FC Porto, nós entrámos para a história, esse grupo maravilhoso de jogadores extraordinários, que antes de serem jogadores eram homens, amavam, tinham prazer de vestir essa camisola. Sinto-me muito orgulhoso e honrado por estar ao lado desses senhores. Há quase 11 anos que não via esse povo, para mim é um momento inesquecível. Agradeço a Deus, a eles e ao FC Porto por esse momento”, começou por dizer, antes de relembrar o golo que deu a vitória ao FC Porto.
“Sem sombra de dúvidas que foi o melhor momento da minha carreira, porque vinha de um período difícil em Itália, no Inter de Milão. Praticamente ninguém acreditava que voltasse a jogar futebol de alto nível. Vencer a Taça dos Clubes Campeões foi um prémio, a coroação de um trabalho que estava a ser feito há alguns anos. Mérito de Pinto da Costa, de Artur Jorge, daquela equipa técnica. Quanto à equipa, não tinha campo, não tinha lugar, não tinha tempo, não tinha estágio, qualquer lugar era para jogar pelo FC Porto”, lembrou.