Com uma desvantagem de nove pontos em relação ao Sporting e seis em relação ao Benfica — que ainda tem um jogo em atraso no campeonato contra o Gil Vicente — o FC Porto enfrenta uma dura realidade desportiva ao não conseguir qualificar-se para a Champions pela segunda vez consecutiva, uma situação inédita para o clube desde que a competição europeia adotou essa denominação e passou a ser disputada de forma diferente, ou seja, desde 1992.
Durante muitos anos, os dragões foram um dos clubes com mais participações na competição mais prestigiada organizada pela UEFA, mas desde que a Champions passou a ser um torneio de alto investimento, o FC Porto já ficou de fora em seis ocasiões, incluindo a atual temporada, mas nunca de forma consecutiva. Em 2025/2026 e na época seguinte, Portugal contará apenas com dois representantes na Liga dos Campeões, ou seja, o campeão e o segundo classificado, o que, na atual situação, poderá deixar a equipa de Martín Anselmi fora do grande palco europeu.
Além do aspeto desportivo, a questão financeira não é menos importante, uma vez que a confirmação de uma nova ausência na fase de grupos da Liga dos Campeões poderá representar uma perda de cerca de 100 milhões de euros ao longo de duas épocas sem a presença entre os melhores clubes da Europa.
Para minimizar essa lacuna, a SAD liderada por André Villas-Boas claramente se beneficia das vendas de Pinto da Costa ainda não tinha assumido a presidência do clube da Invicta.