A motivação para jogar na Liga dos Campeões é a mesma para jogar no campeonato? Sérgio Conceição diz que ainda não encontrou esse ponto de equilíbrio motivacional na sua equipa.
“Aquilo que queremos é que os jogadores tenham motivação sempre no máximo. Todos os treinos são importantes. Não é fácil sair de um jogo de Liga dos Campeões decisivo e fazer uma viagem. Não fomos a equipa que esperava que fôssemos nos Açores. Preferi pegar no bom que fizemos nos últimos tempos [utilizar uma equipa idêntica]. Já fiz o contrário e não deu resultado. O Sporting mudou [trocou alguns jogadores] e perdeu pontos. Temos de arranjar um equilíbrio. O meu trabalho é igualar a motivação. Ainda não encontrei esse equilíbrio, para que os jogadores possam estar sempre hiper motivados. Não facilito absolutamente nada. Acabo por sofrer dessa exigência. Uma ou outra reação acaba por aparecer. Em casa, contra os meus filhos, tenho a exigência máxima. Temos sido sempre competitivos, mas não encontrei a solução ainda”, revelou, em conferência de imprensa
“Este é o próximo jogo. O Santa Clara já passou. Temos de apresentar o mínimo e a base: capacidade de trabalho, humildade, intensidade. Se não formos iguais a nós próprios, fica difícil. Depois da vitória do Sporting, fizemos uma má primeira parte em Vila do Conde. Falamos de sete pontos perdidos contra Rio Ave, Estoril e Santa Clara. Percebemos o que está errado. É uma luta que tenho. Queria ter a capacidade que o grupo estivesse sempre no máximo. Ainda não encontrei. Continuo a tentar e a procurar evoluir. Mas sempre fortes. Aquilo que disse contra o Benfica mantenho”, finalizou, na antevisão ao jogo com o Atlético de Madrid.