Gonçalo Borges e Bernardo Folha estiveram à conversa com jovens das equipas de sub-11 e sub-12 do FC Porto. O extremo falou do peso da camisola portista, do sonho de jogar na Liga dos Campeões e revelou que, em tempos, pensou em desistir do futebol.
“Às vezes a camisola é pesada, é verdade, mas não permitam que isso vos iniba de mostrar o vosso talento e de meterem cá para fora aquilo que têm de diferentes, porque se estão aqui, é porque todos têm alguma coisa de diferente para dar”, referiu.
Sobre a Liga dos Campeões: “Acho que vocês devem jogar FIFA [videojogo]. Quando escolhes jogar a final da Liga dos Campeões dá aquele hino bonito…. Quando o ouves no estádio, arrepio-me todo. Estou sempre a arrepiar-me”, assumiu, garantindo que o facto de se ter estreado na derrota com o Brugge não “deixou de ser especial para mim, porque é uma liga muito bonita e competitiva. E tudo o que é competitivo no nosso clube, é bom”.
Gonçalo Borges foi questionado se alguma vez pensou em “desistir quando as coisas corriam menos bem”. “É normal. Independentemente da idade, do escalão, do clube, acontece pensares se vais dar jogador quando não jogas nos Sub-15 ou Sub-14. O caminho faz-se caminho e o facto de um colega estar a jogar e eu não, não significa que ele vai dar jogador e eu não”, sustentou, lembrando que “cada um tem o seu timing”. “O mais importante é o foco, o trabalho, a alegria e retirarem prazer do que estão a fazer. Quando somos apaixonados pelo que fazemos, tiramos prazer a treinar, a fazer passes, receções, fintas, remates… É tirar prazer do que estão a fazer. Com trabalho à mistura, o céu é o limite”, completou.