Pinto da Costa aproveitou a habitual rubrica na revista “Dragões” para falar do título de campeão nacional e repassar o que escreveu na publicação ao longo da época.
“Nada me dá mais satisfação do que chegar a maio e poder escrever nesta página que atingimos o nosso principal objetivo: sermos campeões. A felicidade que sinto não é individual. O que me move não é poder dizer que ajudei a ganhar mais um campeonato, até porque nem sei de cor a contabilidade dos títulos a que estou ligado. Fico genuinamente contente por saber que o FC Porto fica com um palmarés mais rico, por constatar que o trabalho dos nossos jogadores, treinadores, dirigentes e funcionários é recompensado com aquilo que mais ambicionavam, por saber que há muitos adeptos que passam por situações difíceis e que por momentos têm uma vida um bocado melhor por causa deste sucesso”, começa por referir.
“Antes de escrever este texto reli os outros que publiquei nesta mesma página desde que começou a temporada. Em julho, tracei o objetivo de “ganhar jogos e troféus e fazer do FC Porto um clube ainda maior”. No mês seguinte, afirmei que “só pensamos em vencer”, enquanto em setembro constatei que “no arranque de 2021/22 estamos mais fortes do que no encerramento de 2020/21”. Em outubro, notei que os que já nos afastavam da luta pelo título “não aprenderam nada com o que se passou em épocas bem recentes”. Destaquei, depois, que éramos líderes invictos em todas as modalidades e terminei o ano a partilhar a “expectativa, esperança e convicção” de que o FC Porto estava “bem encaminhado” para conquistar o campeonato e a Taça de Portugal. Em janeiro, escrevi que acreditava que 2022 seria “recheado de êxitos”, e em fevereiro reforcei que “a qualidade com que se trabalha neste clube deixa-nos sempre mais perto de ganhar do que de perder”. Em março deixei um alerta: “Nada está conquistado até estar efetivamente ganho”. E completei: “É a continuar a trabalhar muito e bem que, acredito, vamos chegar aonde queremos””, detalha o líder máximo do FC Porto, antes de deitar uma nota aos “comentários” feitos em “algumas televisões” a respeito dos dragões.