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“Muito mérito a quem nos mordeu os calcanhares até ao fim”

Vítor Bruno, adjunto de Sérgio Conceição, falou do trabalho com o técnico portista, das horas de trabalho perdidas e das dinâmicas da equipa.

“Diria que a simbiose é grande e o conhecimento é profundo. Tento dar o meu contributo no que me é pedido. Até agora, com algumas pedras pelo caminho, o final tem sido compensador. Nestes cinco anos temos estamdo ao nível do que os adeptos esperam. O caminho continua, o clube vive de conquistas e há mais uma para a semana, a final da Taça de Portugal”, começou por dizer.

“Algumas horas perdidas, muitas. Mas esse é o nosso trabalho e vai ser sempre assim. Não nos esquivamos a nada, queremos sempre ir ao máximo detalhe. Muito mérito a quem nos mordeu os calcanhares até ao fim e nos obrigou a estar sempre no red line”, disse, referindo-se ao Sporting.

Sobre manter uma equipa vencedora mesmo com as várias saídas: “Quando há dinâmicas enraizadas… O Luis Díaz era fundamental, tinha influência grande, o Corona igual, o Sérgio Oliveira tinha muitos anos de clube e passava a mística… Mas, não podemos hipotecar o clube em função de um jogador ou outro. Os jogadores perceberam que tínhamos de seguir o nosso caminho. O Fábio Vieira foi crescendo ao logo da época, pode hoje em dia pisar várias zonas do campo, o João Mário igual”.