O Ministério Público (MP) apresentou acusações contra Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, Sandra Madureira, Vítor Catão, e mais nove pessoas envolvidas no caso da Operação Pretoriano, envolvendo diversos crimes, segundo a acusação a que a agência Lusa teve acesso hoje.
Fernando Madureira, anterior chefe da claque Super Dragões do FC Porto e atualmente em prisão preventiva, Sandra Madureira, Vítor Catão e outros acusados, que incluem Hugo `Polaco` e Fernando Saúl, são acusados de sete crimes de lesão à integridade física em contexto de evento desportivo, 19 de coação e ameaça agravada, um de incitamento público a um crime, um de lançamento de objetos ou substâncias líquidas, e três de violação da liberdade de informação.
Hugo Loureiro enfrenta também acusações de posse de arma ilegal.
O Ministério Público propôs, no documento, penas suplementares que incluem a interdição de acesso a recintos desportivos num período de um a cinco anos.
O FC Porto e a SAD da formação `azul e branca` juntaram-se como assistentes no caso, que teve início a 31 de janeiro, em resposta às ações da claque Super Dragões que visavam “criar um clima de intimidação e medo” durante a Assembleia Geral do FC Porto a 13 de novembro de 2023, que decorreu de forma tumultuosa, com a finalidade de obter a aprovação de uma alteração dos estatutos “a favor da atual direção” `azul e branca`, na altura sob a liderança de Pinto da Costa.
Nesse contexto, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve 12 pessoas, incluindo dois funcionários do FC Porto e o então chefe dos Super Dragões, Fernando Madureira, como parte das investigações dos distúrbios durante a referida Assembleia Geral do clube.
Os crimes investigados incluem lesão à integridade física em contexto de evento desportivo ou evento associado, coação e ameaça agravada, incitamento público a um crime, lançamento de objetos ou substâncias líquidas, e violação da liberdade de informação, pelos quais o Ministério Público agora acusa os implicados.