O Ministério Público (MP) acusou o empresário César Boaventura pela prática de quatro crimes de corrupção ativa, um deles na forma tentada.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) revela que Boaventura “aliciou ou tentou aliciá-los [jogadores de futebol] a praticar atos contrários aos interesses das próprias equipas e das sociedades desportivas às quais estavam vinculados, com vista a alterar ou falsear o resultado de competições desportivas em que participavam, fim que pretendia com vista a beneficiar a Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD, na época 2015/2016 da Primeira Liga”.
Em causa está a deslocação do Benfica a Vila do Conde na 31ª jornada para defrontar o Rio Ave a 24 de abril de 2016 e também o jogo entre Marítimo e Benfica no Estádio dos Barreiros, no Funchal, a 8 de maio de 2016.
A acusação destaca que “o arguido era, à data dos factos, reconhecido no meio do futebol profissional como agente/empresário desportivo, sendo também conhecida a relação de confiança e proximidade que mantinha com Luís Filipe Ferreira Vieira e, por seu intermédio, com a Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD”, pode ler-se.