O Ministério Público aponta um novo crime a Luís Filipe Vieira na Operação Lex. De acordo com o Correio da Manhã, as autoridades falam agora em recebimento indevido de vantagem, em vez de tráfico de influências.
O presidente do Benfica, arguido no processo que avalia a eventual teia de relações do juiz desembargador Rui Rangel, foi ouvido no dia 13 deste mês na sede da Polícia Judiciária, em Lisboa.
Vieira terá sido confrontado com as conversas telefónicas que envolvem Rangel e o advogado Jorge Barroso. O processo Lex, refira-se, investiga suspeitas de corrupção, recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal e já provocou o afastamento da magistratura de Rangel, outro arguido, que é acusado de ter exercido influência a favor de Vieira por um caso judicial a troco de um cargo na Universidade do Benfica.